Arco que cede
Sob herança pesada
Através da sebe
ninguém vê nada...
A porta fechou e a luz assim verte
Não sobram os céus da tempestade
A cor festejou e agora já nem acena
És tu sempre a majestade
Sente viva a dor
Sob herança pesada
Através do torpor
ninguém vê nada...
Viu o sol cair no esquecimento
Ficou o rol de acenos no abismo
Os tempos amenos estão num escurecimento
Os teus movimentos são sempre um sismo
Vaso que quebra
Sob herança pesada
Através do amor
ninguém vê nada...
O que cedeu pode quebrar
Sentindo a dor da herança pesada
O amor provoca um torpor
Através da sebe ninguém vê nada...
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário